Eu que não sei sua história
me proponho a escutar
Diga... Diga o que quiser dizer.
(...)
Seus afetos... Suas memórias...
suas crenças, alegrias, suas lutas
suas sagas, suas iras, seus temores
seus desejos, poesias, seus amores,
suas revoltas, sua fé, sua origem
tão pura
simplesmente sua!
Eu, que te desconheço
não tenho do que lembrar
não te faria notícia
de jornal qualquer
eu que nunca fui
na tua pele - mulher
eu que não perdi nada
nesse jogo entre nascer e crescer
eu que não velei negros corpos
filho - sobrinho - irmão - pai.
Eu que não tenho palavras! (...)
_ Eu tenho!
E lhe falo
quero celebrar o ayo de PODER SER PRETA!
me proponho a escutar
Diga... Diga o que quiser dizer.
(...)
Seus afetos... Suas memórias...
suas crenças, alegrias, suas lutas
suas sagas, suas iras, seus temores
seus desejos, poesias, seus amores,
suas revoltas, sua fé, sua origem
tão pura
simplesmente sua!
Eu, que te desconheço
não tenho do que lembrar
não te faria notícia
de jornal qualquer
eu que nunca fui
na tua pele - mulher
eu que não perdi nada
nesse jogo entre nascer e crescer
eu que não velei negros corpos
filho - sobrinho - irmão - pai.
Eu que não tenho palavras! (...)
_ Eu tenho!
E lhe falo
quero celebrar o ayo de PODER SER PRETA!
Aí tem história. certeza.
ResponderExcluirMais um parabéns.